Lady Gaga fez história mais uma vez no Coachella com uma performance grandiosa, teatral e completamente fora da caixinha. De xadrez humano no palco B com direito a drones sobrevoando a cena, a figurinos surreais, zumbis saindo da areia e rampas gigantes que atravessavam o deserto, ela criou um universo próprio em 110 minutos de show — e fez todo mundo se perguntar: isso é um show ou uma ópera pop futurista?
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Dividido em cinco atos com títulos como “O manifesto do caos” e “O pesadelo bonito que sabe seu nome”, o espetáculo misturou música, dança, poesia e muita emoção. Gaga foi do bizarro ao sentimental sem perder o fôlego — literalmente, já que cantou tudo ao vivo, sem playback, entregando vocais potentes enquanto se jogava em coreografias milimetricamente ensaiadas.
O set contou com hits como “Poker Face”, “Judas”, “Alejandro” e “Born This Way”, além de faixas inéditas do álbum Mayhem, como “Killah” (com Gesaffelstein) e “Shadow of a Man”, que têm pegada pop-funk inspirada em Prince e Michael Jackson.
O show, que parece não fazer parte da turnê oficial que começa em julho, foi um presente exclusivo para o festival. Gaga até brincou: “Quis fazer um gesto romântico pra vocês… então construí uma ópera no meio do deserto.”
Entre performances intensas e mensagens de amor, ela fechou a noite com “Shallow” e um recado sincero: “Somos todos um só. É tudo uma coisa só.” Coração na mão e talento de sobra — Gaga provou, mais uma vez, por que é um dos maiores nomes do pop mundial.
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