Um ex-diretor de inteligência de Kanye West processou o artista na quinta-feira, alegando que sua função era investigar a família Kardashian por “tráfico sexual”. O ex-funcionário, identificado apenas como John Doe, também afirmou que recebeu a missão de contratar investigadores particulares para seguir a esposa de West, Bianca Censori, durante sua visita à família na Austrália.
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Além disso, o homem relatou que West ficou furioso com ele após ele repassar um relatório sobre abuso infantil na escola de West, a Donda Academy, para os líderes da empresa em maio.
“Você está morto para mim!“, disse West, e em seguida tocou uma “gravação de vozes ameaçadoras” que ameaçavam o autor do processo, conforme a ação judicial alega.
A ação judicial alega retalição e causação de sofrimento emocional. O autor afirma que a experiência impactou sua saúde mental, reativando seu PTSD decorrente do serviço militar e provocando crises de pânico e ansiedade. Ele também reclama que não recebeu salários correspondentes aos últimos períodos de trabalho.
O homem afirma que foi contratado por West em dezembro de 2022 como “diretor adjunto de campanha” e, posteriormente, passou a ser o diretor de inteligência. No verão de 2023, suas responsabilidades incluíam “gerar ideias para manter Ye nas notícias”, segundo o processo.
“O autor também recebeu a missão de investigar a família Kardashian e as supostas ligações criminosas que Ye acreditava que elas tinham com organizações ilegais, incluindo o suposto tráfico sexual”, afirma a ação judicial.
De acordo com o processo, o autor também lidava com diversos outros problemas que surgiam, como a recuperação de itens que foram perdidos ou roubados.
“Era comum que Ye perdesse carros caros ou não pagasse pessoas pelos serviços prestados a seu pedido“, diz a ação.
Em maio, uma parte considerável da liderança da empresa de West foi demitida, conforme mencionado na ação judicial. O processo afirma que ele estava agindo de forma errática devido à sua decisão de consumir óxido nitroso e de colocar “dentes de titânio”.
Doe é representado pelos advogados Neama Rahmani e Ronald Zambrano. A ação foi registrada no Tribunal Superior de Los Angeles.
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