Brasil
Justiça de Pernambuco decreta prisão do cantor sertanejo Gusttavo Lima
A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, decidiu nesta segunda-feira (23) prender o cantor Gusttavo Lima. Essa ação faz parte da Operação Integration, que também levou à detenção da influenciadora Deolane Bezerra.
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A ordem de prisão foi emitida no domingo (22) e também abrange o empresário Boris Maciel Padilha. Além da detenção, Gusttavo Lima terá seu passaporte e o registro de sua arma de fogo confiscados pela Justiça. As autoridades continuam a investigar o caso, e novas informações sobre a operação podem ser reveladas nos próximos dias.
De acordo com a “Folha de S.Paulo”, a juíza atendeu ao pedido da Polícia Civil do estado e rejeitou a solicitação do Ministério Público para substituir as prisões preventivas por medidas cautelares alternativas.
Em trecho divulgado pela “Folha”, a juíza aponta que a aeronave que transportou o sertanejo em uma viagem de retorno da Grécia também levou um casal de investigados pela Justiça ao exterior.
“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza.
“Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha. Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, completa.