Premiações
Globo de Ouro é cancelado após polêmicas racistas e Tom Cruise devolve prêmios
O Globo de Ouro, umas das premiações mais importantes do meio da indústria cinematográfica, está passando por uma grande crise, já que a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) ser duramente criticada por não ter nenhum membro negro e por não apostar na diversidade das obras indicadas.
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E a emissora americana NBC, responsável por reproduzir o evento em seu programação, anunciou que cancelou a transmissão do Globo de Ouro de 2022. O canal, um dos maiores dos Estados Unidos, tem contrato com os organizadores da premiação até 2026. Ainda nesta segunda, a Warnermedia, dona de estúdios como Warner Bros. e canais como HBO, se juntou a Netflix e Amazon Studios em um boicote a eventos da organização para pedir mudanças na entidade.
A emissora NBC se pronunciou em um comunicado: ‘Continuamos a acreditar que a HFPA está comprometida a uma reforma significativa. No entanto, mudança dessa magnitude leva tempo e trabalho, e sentimos fortemente que a HFPA precisa de tempo para fazer isso direito. Assim sendo, a NBC não vai transmitir o Globo de Ouro de 2022. Presumindo que a organização execute seu plano, temos a esperança de estar em uma posição para transmitir o evento em janeiro de 2023.’
Tom Cruise se juntou a outras celebridades e organizações protestando contra a Hollywood Foreign Press Association (Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood), que é a organizadora do Globo de Ouro, e mostrou sua indignação simplesmente devolvendo os três prêmios que ganhou no evento: os de Melhor Ator que ele ganhou por Jerry Maguire e por Nascido em 4 de Julho e o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por Magnolia.
Na quinta-feira (6), a HFPA aprovou de forma esmagadora um pacote de reforma que pede o aumento do número de membros em 50% para incluir mais jornalistas negros e o levantamento dos requisitos rígidos e pouco claros sobre quem é finalmente admitido na organização. O ex-presidente da associação Philip Berk foi demitido em abril por enviar um e-mail chamando a Black Lives Matter de ‘movimento de ódio’, e dois consultores contratados para lidar com as questões de diversidade renunciaram devido à falta de progressos.