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Gaby Spanic fala sobre Paola Bracho, fama e o evento ‘Girl Power’

Gaby Spanic. Foto: Divulgação/Patricia Devoraes

Gaby Spanic, a eterna Paola Bracho, esteve no restaurante Paris 6, em São Paulo, para promover o evento “Girl Power“, que aconteceu no último dia 8, e para falar sobre a suas visões acerca do mundo do entretenimento, da fama e da forma como mulheres são tratadas pela indústria.

Vale destacar que, no evento “Girl Power“, estiveram presentes as cantoras Jullia (atriz do SBT e cantora), o grupo Hella’s, formado por Bruna Rocha e Natascha Piva (ex Girls), e também Mia Wichtoff, ex-vocalista da banda CW7.

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Uma vez Paola, sempre Paola

Simpática, Gaby Spanic falou sobre o impacto que Paola Bracho teve na sua vida e relembrou momentos marcantes da personagem, absoluta entre os fãs brasileiros: “eu amo os meus fãs daqui, eles são muito intensos”, comentou Gaby, que também afirmou ser muito defendida pelos internautas daqui: “sempre que alguém fala mal de mim, os brasileiros saem em minha defesa. São fãs de verdade, não comprados”.

Durante a coletiva, Spanic foi carismática e ácida – características que, aliás, a fizeram bastante famosa por aqui. Ao comentar sobre o remake de “A Usurpadora“, a artista foi categórica: “a única usurpadora sou eu”, brincou. “A história é diferente, os personagens são diferentes, tudo mudou. A única semelhança com a novela anterior é o nome”.

Papel feminino

Ao ser questionada por um dos presentes sobre a sua vivência no mundo da televisão, Gaby afirmou já ter passado por situações delicadas, como quando ouviu de alguém do ramo que jamais conseguiria ir além de um personagem coadjuvante. Anos depois, já aclamada pela sua dupla de personagens, encontrou a dita pessoa no elevador. E o que aconteceu? “Bem, eu disse para ele que eu não havia conseguido uma personagem principal, mas duas”, diverte-se.

Encerrou a sua fala, no entanto, com um pedido bem mais altruísta: “eu vejo que homens e mulheres são atingidos pela realidade que vivemos hoje, mas de formas diferentes. (…) Seria ótimo se as mulheres pudessem se unir e trabalhar para o bem comum. É nos apoiando, e não competindo, que nós crescemos. O “Girl Power” surge nesse sentido, também”.

As demais artistas presentes, chamadas carinhosamente de “filhas” por Spanic, concordaram com a fala da veterana. Mia, ex-CW7, foi enfática: “é uma honra estar presente em um evento como esse, com uma inspiração dessas!”.

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