Brasil
Festival do Fado volta ao Brasil e traz música e história da fascinante cultura portuguesa ao Rio de Janeiro e São Paulo
Completando 13 edições desde o seu início em Madrid, em 2011, o Festival do Fado promove esta arte e, por consequência, a língua e a cultura portuguesa por 17 cidades e 13 países da Europa, Ásia, África e América Latina. Com grandes artistas em apresentações, também realiza workshops, projeção de filmes e exposições representativas do Fado. Pela sua vocação e para celebrar ao mesmo tempo a história e a atualidade do Fado, o Festival é considerado um encontro imprescindível para que os artistas portugueses cheguem a milhões de pessoas no mundo, com presença nos mais importantes palcos internacionais.
- Fabrício Mascate fala sobre seu florescimento musical e racial em álbum de estreia
- MAR ABERTO fala sobre novo single ‘Maracanã’, inspirações, parceria com Pelé MilFlows e mais
- el escama fala sobre novo single “Suspensão Voluntária da Descrença”, novo álbum e mais
O primeiro dia da edição de 2023 no Rio de Janeiro recebeu o concerto único a duas vozes de Cuca Roseta e Cristina Branco, e, no dia 22 de novembro, é a vez de Bernardo Couto se apresentar em um concerto dedicado à guitarra portuguesa.
Confira a entrevista de Álvaro Covões, Diretor Geral da Everything Is New, organizador do festival:
Como está sendo essa 13ª edição do Festival Fado?
O Festival de Fado chegou para uma nova edição no Brasil, com concertos nos dias 21 e 22 na Cidade das Artes e dia 25 de novembro no Teatro Opus. Desta vez com duas novas artistas que se apresentam pela primeira vez no Festival no Brasil, Cristina Branco e a Cuca Roseta. No Rio de Janeiro, temos também Bernardo Couto, que dará um concerto de guitarra portuguesa.
O tema deste ano é “O Fado e a Guitarra Portuguesa”, como ele surgiu?
O festival, ao longo das suas edições, tem sempre um tema, desde a sua primeira edição, porque o objetivo é mostrar as várias variantes do gênero. Já tivemos o tema Casas de Fado, o Fado e a Poesia, o Fado e as Mulheres, o Fado e o Mar, o Fado e Lisboa. Desta vez achamos que a guitarra portuguesa, que é um instrumento único e que acompanha o Fado, merecia ter um lugar de destaque e, portanto, dedicamos este ano à ela. E assim o público poderá conhecer melhor este instrumento único, com características muito particulares e um som muito legal.
O que o Festival do Fado representa para os artistas portugueses e para o universo artístico em geral?
O Festival do Fado foi o primeiro festival internacional a divulgar este genero, tendo começado em Madri em 2011 e tendo crescido depois nos anos seguintes para várias regiões. Estamos atualmente presentes em 17 cidades espalhadas por quatro continentes. E para os artistas, penso que é de uma importância extrema, já que damos oportunidade a que estejam presentes em palcos onde muitas vezes seria difícil chegar, como é o caso na América Latina, onde estamos presentes em nove cidades e onde muitos artistas vieram pela primeira vez conosco. Também pensamos que o Festival do Fado é uma boa oportunidade para apresentar o gênero, não só através dos concertos, como também das conferências, dos filmes e das exposições que levamos a acompanhar este festival, e assim é uma oportunidade para as pessoas se aproximarem do Fado.
Cuca Roseta, Cristina Branco e Bernardo Couto são os artistas que marcaram esta edição. Teremos mais alguma surpresa?
Sim, este ano a programação foi feita com a Cristina Branco, a Cuca Roseta e o Bernardo Couto. Também o Sandro Costa estará presente em São Paulo na abertura do concerto da artista Cuca Roseta. E o público pode esperar grandes concertos de fado, já que são artistas muito importantes, com uma trajetória já marcada no fado e na música portuguesa. E, evidentemente, vamos ter algumas surpresas que não vamos revelar para que o público possa estar presente e ouvir estes artistas.