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‘Está sendo realizador’: Gabriel Quintella almeja carreira internacional e segue passos de Brad Pitt e DiCaprio com aulas em Los Angeles

Foto: Divulgação

Gabriel Quintella é um dos grandes destaques do mais novo sucesso da Netflix, “Temporada de Verão”, série adolescente brasileira e que já é sucesso, ocupando o Top 10 da plataforma de streaming. O ator de 24 anos já tem 4 longas no currículo, entre eles “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais” e já interpretou o dramaturgo brasileiro, Domingos de Oliveira, na peça “Os Melhores Anos das Nossas Vidas”.

Morando atualmente em Los Angeles, na Califórnia (EUA), Gabriel almeja carreira internacional e tem estudado com os principais nomes da atuação no mundo como Larry Moss e Ivana Chubbuck, que já foram coachs de estrelas como Leonardo

DiCaprio, Brad Pitt, Helen Hunt, Jim Carrey e Halle Berry, e do brasileiro Guilhermo Marcondes, treinador de grandes atores como Jessika Alves, Giovanna Coimbra, Barbara Reis, entre outros talentos.

Ter aula com esses grandes mestres é pra mim o início de grandes conquistas e realizações na minha carreira. Amo me aprofundar cada vez mais no meu ‘craft’ e dedico 100% da minha vida a isso”, conta.

O ator comemora estar em uma das grandes produções da Netflix este ano e revela como entrou para o elenco da série: “A oportunidade surgiu a partir do meu agente, Dell Santhos, que fez contato com a produção de elenco da série para me apresentar. O produtor me ofereceu o teste e aceitei fazer. Passaram-se 4 semanas e, então, Dell me liga perguntando se eu queria fazer o papel do ‘Léo Pororoca’ em ‘Temporada de Verão’. Fiquei muito feliz e honrado.

O jovem destaca também a parceria que teve com a atriz Giovanna Rispoli, com quem faz par romântico na série e fala um pouco sobre seu personagem: “Léo é um surfista profissional brasileiro que compete nos grandes circuitos mundiais de surf como o próprio WSL (World Surf League) e está indo para o Resort em Florianópolis, onde se passa a série. A trama dele começa quando ele encontra a ‘Helena’ (Giovanna Rispoli), com quem ele estudou junto na adolescência. Léo sempre foi o popular da escola e Helena sofria muito bullying por ser uma menina ‘fora do padrão’. O maior obstáculo dos dois será a paixão que eles escondem.”

Nascido no Rio de Janeiro, Gabriel se formou em Direito antes de iniciar a carreira artística. Ele chegou a estagiar em um grande escritório de advocacia, mas decidiu sair para poder focar completamente na carreira artística. O jovem conta que desde criança admira e se inspira no cenário das produções culturais americanas e que esta é a causa de ter decidido se mudar para os Estados Unidos:

“Estou morando aqui na Califórnia há 6 meses e o que me motivou a estar aqui é exatamente o que me motivou a ser ator, minhas inspirações. Os atores e atrizes, os diretores e diretoras, as peças e as obras cinematográficas norte-americanas me moviam desde pequeno a ler, estudar e praticar para fazer parte desse mundo.”

Gabriel deseja investir cada vez mais na carreira internacional e em breve pretende se inscrever no sindicato de atores americanos o SAG-AFTRA (Screen Actors Guild) e começar a realizar audições para grandes projetos dos Estados Unidos. Mas o ator afirma que também está aberto à indústria brasileira e que voltará ao Brasil sempre que necessário para o trabalho. O artista destaca as diferenças da indústria americana e da brasileira:

Aqui a concorrência é muito grande e a competição é diária. O que é mais requerido para um ator/atriz é o talento, para se diferenciar da maioria é necessário o estudo diário e ter foco 100% na profissão. Treinar é o mais importante na profissão do ator e se ele não estudar as chances são mínimas de entrar na indústria.

A maior inspiração de Gabriel é o ícone da década de 50, James Dean. Um dos sonhos do ator é poder interpretar o astro americano em uma cinebiografia. Ele destaca que se identifica muito com a vida e personalidade do eterno “rebelde sem causa”, mas também exalta outros colegas de profissão que o inspiram:

Carrego com ele grandes nomes que me movem todos os dias a ser um melhor ator como Daniel Day-Lewis, que para mim é o melhor ator de todos os tempos, Marlon Brando, Denzel Washington, Robert De Niro, Al Pacino, Jack Nicholson, Meryl Streep, Lupita Nyong’o, Cate Blanchett e Viola Davis, adoraria fazer projetos com esses atores e atrizes.”

Confira a entrevista:

1- Você é um dos grandes destaques da série “Temporada de Verão” da Netflix. Conta como foi fazer essa série?

Fazer essa série foi maravilhoso. O processo foi divertido e interessante. Me prendia a atenção estar naquela realidade do roteiro. Eram muitos obstáculos amorosos pro meu personagem e eu sou fissurado nesse flerte inicial de quando o casal, que nem é casal ainda, está se conhecendo novamente. Essa faísca é eletrizante pra quem está vendo e fazer o Léo Pororoca foi gratificante. Tinha muitas coisas no personagem que eu me identifiquei e encontrei a melhor forma de me expressar dentro das circunstâncias da série.

2- Você já participou de grandes sucessos do streaming e cinema, o que o cenário artístico representa para você e quais seus objetivos no meio?

Eu tenho grandes objetivos, a minha luta pela conquista é diária, pois eu devo muito a mim mesmo. Mas quanto a revelá-los, prefiro omití-los e me concentrar em realizá-los.

3- Como está sendo a experiência de ter aulas com grandes mestres que já passaram pela vida de grandes estrelas do cinema e da TV?

Estudar com eles é o meu combustível do dia a dia. Eu sou extremamente apaixonado pela profissão e a minha determinação é apenas uma consequência do meu amor pela atuação/interpretação. Saber que esses grandes mestres ensinaram grandes atores é o que me levaram a eles. Se você quiser ser grande no que você faz, você precisa não só estudar eles, mas também estudar com eles.

4- Quais suas maiores inspirações do meio artístico?

James Dean é a minha maior inspiração como ator e é a fonte que eu mais bebo, mesmo que inconscientemente. Logo depois vem Daniel Day-Lewis que, pra mim, é o melhor ator de todos os tempos. E depois vem grandes nomes como Marlon Brando, Robert De Niro, Al Pacino Meryl Streep e Denzel Washington.

5- Como surgiu seu desejo de ser ator?

Surgiu através da paixão enorme que eu já tinha quando criança por esses grandes atores e os filmes que eles faziam. Eu era o tipo de criança que saia da sala de cinema querendo viver a mesma realidade que eu vi no filme. Eu amava já mergulhar em outras vidas, outras personalidades. O drama sempre foi muito presente na minha vida e estranhamente eu sempre fiz questão dele. Era quando ele acontecia que me fazia sentir vivo. Portanto, interpretar outros dramas para que eu possa expressar as minhas emoções neles, sempre foi a minha maior felicidade. Não importa pra mim se é uma narrativa triste ou feliz, no final das contas, sempre foi isso que me deu prazer de estar vivo.

6- Sobre a mudança do Brasil para a Califórnia, está gostando? Como está sendo?

Está sendo realizador. Passei já por grandes desafios aqui, mas, por sorte, é isso que me dá motivação e prazer de continuar. A vida sem obstáculos e riscos é muito chata. Los Angeles pra você se destacar você deve ser diferente, eles estão muito acostumados com mais do mesmo.

7- Quais os planos e objetivos para este ano? Pode nos adiantar algo?

Voltei pro Brasil agora porque fui chamado pra fazer um filme que ainda não posso falar sobre que estou muito feliz em fazer. Vou terminar de gravar e voltar para Los Angeles. O que máximo que eu posso adiantar até agora é que eu voltarei para lá tem algo me esperando em LA.

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