Diogo Piçarra fala sobre parceria com Vitor Kley, carreira e muito mais

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POP NOW – Desde 2018, a última vez que te entrevistamos, muita coisa mudou na sua carreira. O que você pode contar sobre essas mudanças pra gente?

DIOGO – São muitas mudanças. Não tenho trabalhado em ter mais fãs e seguidores, mas em ter uma boa canção, fazer obras primas, um bom vídeo clipe. Tenho trabalhado nesse sentido. Tenha conhecido muitas pessoas no Brasil, na Espanha, na América, tenho tido aprendido muito em termos de composição e produção. Mas sem dúvidas ficam as mesmas amizades e no fundo continuo a mesma pessoa, levando uma boa energia. Quero ser seguido pelos motivos certos.

POP NOW – O clipe foi gravado em chroma key (fundo verde)?

DIOGO – Sim, foi o primeiro clipe que gravei em chroma. E tentamos fazer um vídeo divertido, já que é uma música tão triste. Então aproveitamos que o Vitor estava em Portugal e gravamos.

POP NOW – E é legal porque tanto você quando o Vitor são pessoas muito queridas e dá pra sentir que a energia flui bem entre vocês. Como vocês se conheceram?

DIOGO – Foi no dia que fomos gravar a voz. A música já havia sido enviada por WhatsApp, e já tinha trocado ideia com ele. Nesta canção acho que sentimos os dois a mesma vontade de lançar. Ano passado ele falou de mim numa rádio portuguesa e eu conheci o trabalho dele.

POP NOW – Esse ano tem sido muito atípico por conta da pandemia, e além disso você virou pai. Como a paternidade mudou as suas inspirações?

DIOGO – A única diferença é o cansaço e a preocupação que dá deixar o bebê feliz e saudável. Ainda não senti a influência da paternidade nas minhas composições, mas é claro que já tem algumas ideias. Mas acho que antes de fazer algo para minha filha eu gostaria de fazer uma homenagem para os meus pais.

POP NOW – Você gosta muito de fazer homenagens, né? Conta pra gente um pouco sobre a tatuagem que você fez para o Chester do Linkin Park?

DIOGO – Assim que eu soube que o Chester tinha falecido eu senti um vazio enorme, porque eu nunca tinha visto a banda ao vivo. Foi uma banda que me acompanhou a adolescência toda, naquelas fases em que tudo é ruim e você sente que ninguém te entende. Então quando eu soube que ele tinha falecido já marquei a tatuagem na mesma semana, agora carrego ele comigo.

“Se ‘Nada É Para Sempre’ só tivesse a minha voz, ela seria bem mais ou menos. Mas quando o Vitor entra, a música melhora 200%.”

POP NOW – Quando você compõe, você já vai pensando em quem vai chamar para gravar. Como você decide se vai gravar solo ou com parceria?

DIOGO – Nunca vou saber. É quase um instinto. Eu vou escrevendo e vendo quem mais combina. Se “Nada É Para Sempre” só tivesse a minha voz, ela seria bem mais ou menos. Mas quando o Vitor entra, a música melhora 200%.

POP NOW – Muito legal. Quer deixar uma mensagem para os seus fãs?

DIOGO – Para todos os meus fãs brasileiros, ou não, porque eu gosto que o mundo seja um só, fica aqui uma mensagem de esperança, muita força acima de tudo. Nada é para sempre, incluindo esse vírus, vai ficar tudo bem! Espero que gostem da nova música.

Confira o clipe de “Nada É Para Sempre” e se apaixone você também: