Rap/Hip Hop

Diddy decide não depor em julgamento e defesa pede absolvição por falta de provas

Diddy. Foto: Reprodução / X @diddy

A promotoria encerrou nesta semana a apresentação de seu caso contra Sean “Diddy” Combs, acusado de tráfico sexual, facilitação de prostituição e associação criminosa. O julgamento, que está em sua sétima semana, entra agora na fase de defesa, e o artista decidiu não testemunhar em sua própria audiência.

A decisão foi formalizada na terça-feira (23), durante o procedimento conhecido como allocution, conduzido pelo juiz Arun Subramanian. Questionado se desejava depor, Diddy respondeu: “Essa é a minha decisão, Meritíssimo. É exclusivamente minha, com orientação dos meus advogados”.

Vestido com um suéter bronze e camisa branca, o empresário demonstrou tranquilidade ao falar pela primeira vez de forma mais extensa no tribunal. Ele aproveitou para elogiar o magistrado: “Estou ótimo, Meritíssimo. Queria agradecer. O senhor está fazendo um excelente trabalho”.

O juiz confirmou que Combs estava em plena consciência e compreendia que sua escolha de não testemunhar não poderá ser interpretada como um indício de culpa pelo júri. “Sim, entendo perfeitamente”, respondeu o réu.

Antes da declaração de Combs, a advogada de defesa Alexandra Shapiro protocolou uma moção pedindo a absolvição sumária do cliente. Segundo ela, não há provas suficientes para sustentar qualquer uma das cinco acusações. “Nenhum jurado razoável poderia chegar a um veredito de culpa além da dúvida razoável”, afirmou a advogada, em audiência sem a presença do júri.

Os argumentos finais da acusação e da defesa estão marcados para quinta (26) e sexta-feira (27). Após isso, o juiz instruirá o júri, que deve apresentar seu veredito na próxima semana. Caso seja condenado, Diddy poderá enfrentar pena de prisão perpétua.

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