Pop
Daft Punk lança o single ‘The Writing of Fragments of Time’
Após o anúncio de “Random Access Memories 10th Anniversary Edition”, versão estendida em comemoração ao 10º aniversário do icônico último álbum do Daft Punk, o duo de produtores parisienses disponibiliza, nesta quarta (22), a primeira canção do lançamento – “The Writing of Fragments of Time”.
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Com “Random Access Memories 10th Anniversary Edition”, que inclui 35 minutos de músicas inéditas ao longo de 9 faixas, o Daft Punk revelará alguns momentos íntimos do processo criativo desde a criação do álbum original, em 2013.
As letras de “Fragments of Time” foram escritas e gravadas com Todd Edwards, amigo e colaborador de longa data do Daft Punk. O artista trabalhou com o duo pela primeira vez em “Face To Face”, de seu álbum “Discovery”, em 2001. No lendário Henson Recording Studios, em Los Angeles, em 29 de fevereiro de 2012, uma fita foi gravada com a sessão completa, capturando a jornada criativa por trás da produção da faixa. É possível ouvir alguns desses momentos íntimos de criação entre Thomas Bangalter e Todd Edwards em “The Writing of Fragments of Time”.
Após seu lançamento em 2013, a faixa original, “Fragments of Time”, capturou um momento original de colaboração com a história de como Todd Edwards foi para a Califórnia para gravar com Daft Punk. Dez anos depois, “The Writing of Fragments of Time” vai mais fundo ao mostrar a criação dessa música amada pelo público e destaca alguns momentos do processo criativo do Daft Punk como nunca visto, através de vozes humanas.
Editada por Florian Lagatta, engenheiro de som do Daft Punk, especialmente para a versão de aniversário, “The Writing of Fragments of Time” é uma faixa documental que remonta à faixa “Giorgio by Moroder”, do álbum RAM, na qual o icônico Giorgio Moroder discute seu próprio processo criativo e aparece. Esta mais nova faixa dos bastidores mostra os humanos reais trabalhando com todas as suas dúvidas, entusiasmo e imperfeições desde o primeiro rascunho.
As letras foram escritas a partir da perspectiva de futuro de seus colaboradores, na época, especulando como eles se sentiriam, como se lembrariam dos momentos criativos, criando assim uma narrativa de nostalgia futura. Ouvir as letras dez anos depois, juntamente com o processo criativo por trás delas, oferece aos ouvintes a sensação de reflexos espelhados em um loop infinito, proporcionando uma visão existencial como se os artistas estivessem criando uma cápsula do tempo.