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Cyndi Lauper reflete sobre turnê de despedida: ‘Quis ser a estrela, não só a dama de honra’

Cyndi Lauper. Foto: Reprodução / Instagram @cyndilauper

Cyndi Lauper tá se despedindo dos palcos em grande estilo, e do jeitinho que sempre quis. Depois de décadas brilhando como ícone pop/rock, a artista finalmente realizou um sonho antigo: lotar o Madison Square Garden, em Nova York, como atração principal. “Ser a estrela e não só a dama de honra? Foi muito bom”, brincou ela em entrevista por Zoom.

A apresentação fez parte da “Girls Just Wanna Have Fun Farewell Tour”, uma turnê de despedida cheia de energia, emoção e arte visual, que tem recebido elogios tanto do público quanto da crítica. Depois de passar pela Europa, Austrália e Japão, ela volta neste verão para 24 shows finais pelos Estados Unidos e Canadá, começando no dia 17 de julho, em Massachusetts.

Um adeus com gosto de missão cumprida

Lauper, que será incluída no Rock & Roll Hall of Fame ainda este ano, contou que a ideia da turnê surgiu durante a finalização do documentário Let the Canary Sing, lançado em 2023. “Todo mundo olhou pra mim e disse: ‘Por que você não faz uma turnê de despedida?’”, lembra. Mas ela colocou uma condição: queria encerrar a carreira como headliner, em grandes arenas, não em teatros. “Teatro eu já faço direto, né?”, disse ela, citando seu envolvimento com musicais como Kinky Boots e a adaptação de Working Girl que ainda está produzindo com a dramaturga Theresa Rebeck.

De volta a cidades queridas e com pedido especial dos fãs

Agora, para essa reta final, ela quer passar por cidades que ficaram de fora da primeira perna. “Não fui a Filadélfia. Como assim vou me despedir sem ir pra Philly?”, questiona, animada com a apresentação marcada lá pro dia 20 de julho. “Quero dar tchau pra todo mundo. De verdade. Esse é o fim desse capítulo.”

A nova fase da turnê vai ter algumas mudanças, inclusive no repertório, tudo por causa de um pedido inusitado. “Christian Siriano disse: ‘Os gays querem glamour.’ Aí vi alguém no Instagram falando: ‘Eles amam glamour, mas também amam dançar. Coloca uma música dançante do Bring Ya to the Brink!’ Achei engraçado… e topei.”

Entre hits, emoção e imprevistos

Claro que os momentos mais marcantes continuam sendo as baladas emocionantes. Em “Time After Time”, ela tem dividido os vocais com convidados especiais como Sam Smith. Já músicas como “True Colors” e “Sally’s Pigeons” ganham uma pegada quase teatral, com efeitos visuais como a “fonte de ar” do artista Daniel Wurtzel. Só que, como todo show ao vivo, imprevistos acontecem. “Um dia, aquele lençol branco voador caiu em cima de alguém! Eu tive que virar de lado pra não rir. É ao vivo, né? Tudo pode acontecer.”

Emoção no palco e nos bastidores

Apesar da bagagem, Cyndi ainda sente o frio na barriga. “Antes de subir no palco do Madison Square Garden, pensei: ‘Sua idiota, chamou todos os amigos e vai cair de cara na frente de todo mundo?’ Mas respirei fundo e disse: ‘Não, pensa positivo. É só rock and roll… e eu gosto disso.’”

A artista conta que entra num estado quase “fora de si” quando está no palco. “É como se eu não estivesse mais ali. Você tem que estar com um pé na realidade e outro em outro lugar… onde a mágica acontece.” Ela inclusive falou disso com Prince, que descreveu essa sensação como “desligar o terceiro olho”.

Arte em movimento e um futuro cheio de projetos

Lauper também revelou que parte da estética da turnê veio da sua paixão por moda, arte e museus. O figurino e os visuais têm colaborações de nomes como Yayoi Kusama, Christian Siriano e Geoffrey Mac. “Quando você se move com tanta cor, parece uma pintura”, resume.

E mesmo com 71 anos, ela não para. Antes do próximo show, ainda precisa compor quatro músicas pro musical Working Girl. “Junho tá lotado. Hall da Fama é no dia 8 de novembro e a estreia do musical é no dia seguinte. Tipo… pode me matar agora?”, brinca, rindo da correria.

Mas, apesar do cansaço, o sentimento é de gratidão. “Ainda acredito que o rock pode mudar o mundo. A gente pode fazer a diferença se se unir, criar luz e transformar as coisas.”

E é exatamente isso que ela tenta passar com a turnê. “Quis que as pessoas soubessem quem tem cantado pra elas esse tempo todo. Quem sabe isso inspire alguém a olhar pra sua própria história. Quando a gente conta nossa trajetória, a gente cria comunidade. Isso é essencial. Mesmo nos tempos mais sombrios, lembra: você escreve os capítulos. Você cria a luz.”

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Written By

Jucilene, pernambucana, nascida em Recife. Formada em Produção Publicitária. Apaixonada por musica, filmes, séries e redes sociais.

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