Brasil
‘Colarzinho de Miçanga’: Aretuza Lovi aposta na união do brega funk e reggaeton
Quem faz aniversário é ela, mas quem ganha o presente é os fãs! Na véspera do seu aniversário, Aretuza Lovi lançou sua mais nova música, intitulada “Colarzinho de Miçanga”, onde aposta na união do brega funk e reggaetton, dando nome ao termo como “breggae”.
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Comporta pela própria cantora em colaboração com a artista baiana Keveny e produzida por Noize Men e S4TANA, a drag queen falou que foi uma canção presenteada por Yemanjá: “Essa canção surgiu em um momento de reflexão durante a pandemia, enquanto eu tive a oportunidade de olhar o mar pela janela de onde eu estava morando, e foi como se o balanço das águas tivesse a trazido pra mim”.
“Colarzinho de Miçanga” busca passar uma mensagem de amor, com a relação do mar que traz boas energias. “O clipe conta a história de amor entre uma menina da praia e um pescador misterioso [interpretado por João Gerude] com um ser místico do mar, que ajuda o romance acontecer de maneira mágica e lúdica”, conta.
A canção chegou acompanhada por um videoclipe, gravado na Praia de Juçatuba, no município de São José de Ribamar, no Maranhão, marcando a grande relação de Aretuza com o Nordeste, que traz a direção de Ernnacost e Lucas Sá. “Sempre deixei escancarado minha paixão pelo Nordeste. Minha base musical foi construída com referências da musicalidade nordestina e a vivência que tive por lá. Na adolescência, larguei tudo e morei no Pará, Recife e Bahia – e sou muito grato ao Nordeste por tudo. Esse clipe foi uma forma de homenagear a região e um estado lindo que tenho muito carinho”.
Além disso a produção conta com a participação de rendeiras da região, uma cultura maranhense super importante e valorizada. “Para somar mais ainda, convidamos uma associação de rendeiras locais para participarem de uma das cenas. Tivemos carinho com todos os papéis e temos o desejo que todos se sintam representados”.
O conceito proposto para esse vídeo era trazer, além do elenco, também traz corpos e cores distintas, unidas pela representatividade, ou seja mulheres negras, uma mulher trans, com suas características únicas.