Marcando a nova fase, “Alvorada” chega com a força do rock alternativo da Codinome Winchester. A canção mostra o amadurecimento dos integrantes, com composições mais dramáticas e arranjos marcantes. A canção é a prévia do primeiro disco cheio dos sul-mato-grossenses, que tem previsão de lançamento para esse ano.
Do Mato Grosso do Sul para o Brasil, a Codinome Winchester é uma das bandas que estão mudando a música no país. Depois de entrar com tudo na cena independente com dois EPs “10% Alien” (2014) e “Ocasiões Espaciais” (2016), os músicos divulgam o single “Alvorada”. A canção dá o gostinho da temática por trás do primeiro álbum dos rapazes: a reunião entre céu e inferno, dois estados de espírito com os quais a sociedade convive todos os dias. O foco é a saída do espaço – tema presente nos EPs anteriores – e a chegada à Terra.
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“Alvorada demonstra um grande amadurecimento musical nosso em relação às letras, arranjos, timbres e ousadia. Ela é uma música com uma pitada diferente dos outros singles nossos. É uma obra que é musicalmente uma reunião entre céu e o inferno, leve e pesado, amanhecer e escurecer” – Arthur Maximilliano, guitarrista da banda.
O ar misterioso do início da canção abre espaço para o desconhecido. Logo, a sonoridade habitual toma conta e mostra o desembaraço do arranjo – consistente, calcado no alternativo, sem abrir mão de referências a décadas passadas. A psicodelia ainda está presente, mas com pequenas nuances que dão vida própria aos instrumentos e ao vocal inconfundível de Fillipe Saldanha.
Diretamente do Centro-Oeste brasileiro, a Codinome Winchester é admirada pelos amantes da boa música independente. O quinteto faz um mix do instrumental próprio, cheio de referências internacionais, junto de composições grandiosas. Depois de gravar dois EPs e um Acoustic Sessions, a banda se prepara para lançar o primeiro disco completo, realizado por meio de financiamento e gravado no lendário estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro.
Codinome Winchester é Fillipe Saldanha (vocal), Arthur Maximilliano (guitarra e teremim), Guilherme Napa (bateria), Luciano Armstrong (guitarra, backing vocal e sintentizador) e Thiago Souto (baixo).
Ouça “Alvorada”:
Ficha técnica:
Compositores: Fillipe Saldanha, Luciano Armstrong e Arthur Maximilliano
Intérpretes: Codinome Winchester
Produzida por Felipe Rodarte
Gravada na Toca do Bandido + Estúdio 45
Mixada por Raphael Dieguez
Master por Felipe Tichauer
Letra
Algum dia eu quero te levar
Pra uma dimensão qualquer
Numa nebulosa velejar
Fazer das estrelas nosso mar
Encostado num som qualquer eu sei
O Silêncio não existe mais
Em leito quero me deitar
Algum dia eu quero que você me leve
Pra um campo quente, verde e sem fim
Pra encostar na velha Terra e respirar
Ver o que é sonhar
Vamos acabar com esse apocalipse que é uma ilusão
Lua
O céu está desabando
Sobre nossas cabeças
O mar engolindo os carros
A fonte vai secando
Terra
Assim me despeço
Tira esse sorriso da cara
Você não vai saber sobre o amanhecer
Encostado num som qualquer eu sei
O Silêncio não existe mais
Em leito quero me deitar
Em leito quero me deitar
Em leito quero me deitar
Algum dia eu vou te levar
Pra uma dimensão qualquer
Numa nebulosa velejar
Fazer das estrelas nosso mar
Encostado num som qualquer eu sei
O Silêncio não existe mais
Em leito quero me deitar
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