Imagens inéditas de câmeras de segurança revelam detalhes do momento em que o rapper Oruam e um grupo de pessoas atacaram um carro da Polícia Civil, durante uma operação no bairro do Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite do último dia 21 de julho.
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O registro, obtido por investigadores, mostra o grupo, formado por pelo menos 17 pessoas, cercando uma viatura descaracterizada da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que cumpria um mandado de busca e apreensão contra um adolescente apontado como integrante do Comando Vermelho.
Nas imagens, é possível ver Oruam, sem camisa, desferindo socos contra o vidro do veículo. Pedras também foram arremessadas contra o carro, e os ocupantes chegaram a ser ameaçados verbalmente. Um dos agentes, em determinado momento, saca a arma, mas não efetua disparos. Durante a confusão, é possível ouvir gritos como: “Vai matar nós? Dá tiro aí”.
Versão da Polícia
De acordo com o delegado Moyses Santana, responsável pela operação, os policiais foram impedidos de deixar o local após abordarem suspeitos em frente à residência. O grupo teria iniciado o tumulto com o objetivo de obstruir a ação da polícia, que cumpria um mandado judicial válido.
Ainda segundo o delegado, o carro descaracterizado estava com o giroflex desligado para não chamar atenção, e os agentes chegaram ao endereço por volta das 23h20.
Defesa do rapper
Em nota, a defesa de Oruam afirmou que o rapper reagiu por temer pela própria integridade física e de seus familiares, alegando abuso de autoridade por parte da equipe policial. Os advogados argumentam que a abordagem aconteceu fora do horário legal previsto para cumprimento de mandados judiciais, entre 5h e 21h, e que os policiais destruíram pertences pessoais dentro da residência.
A defesa também relata que o produtor do artista foi algemado sem justificativa e que o rapper não é investigado por nenhum crime.
Prisão e acusações
No dia seguinte à confusão, a Justiça decretou a prisão preventiva de Oruam, que se entregou voluntariamente à Polícia Civil. Ele foi inicialmente levado ao presídio José Frederico Marques, em Benfica, e posteriormente transferido para uma cela individual no Complexo de Bangu.
O artista foi indiciado por crimes como tráfico de drogas, associação ao tráfico, desacato, ameaça, lesão corporal e dano ao patrimônio público.
Confira o vídeo:
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