‘Cachorrinhas’: Luísa Sonza encerra linguagem musical do início da carreira e destaca sobre construção de nova era em 2023

Luísa Sonza chegou às 21h desta segunda-feira (18), mesma data de seu aniversário de 24 anos com o novo single “Cachorrinhas” – faixa solo, onde podemos enxergar a cantora de ‘Braba’ e ‘Devagarinho’, misturada a uma vibe mais dark e de tudo que apresentou cinco anos atrás. O lançamento é o encerramento da linguagem musical, que ela utiliza desde o início da carreira e da menina que permitiu explorar seus sentimentos, em “Doce 22”, e agora passa a construir uma nova era que promete ser marcada em 2023.

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“Esse ano é de manutenção dos números, entregando singles avulsos e de transição onde aos poucos vou acostumar o público com a era que chega ano que vem. Estou me permitindo viver, igual foi com ‘Doce 22’. ‘Cachorrinhas’ encerra a estética dançante, pegada de funk, festa, que comecei lá trás e hoje sinto que minha cabeça tem mudado, e indo pro lugar que não me identifico tanto, mas estou maturando tudo isso. Estou me tornando uma pessoa mais calma, e isso vai refletir na minha música. Não que não vá ter mais, ela sempre vai estar, porque é parte de mim. Estou indo para o lugar mais sóbrio, mas quero explorar outras facetas que Luísa está a fim.”, destaca Luísa Sonza.

Este é o primeiro lançamento ao lado da nova gravadora, a Sony Music. “A música é um poptrap, e estou gostando dessa coisa de cantar rápido e uma das compositoras Elana, traz isso da malícia, mas de uma maneira original dentro do pop, bem patricinha de ser, cômica e conseguimos misturar tudo isso de uma maneira divertida, bom de escutar, mas não fica óbvio e por isso me apaixonei quando ouvi”, conta a cantora.

“Eu já me sinto realizada da minha carreira e ‘Cachorrinhas’ vem nesse intuito de comemoração, porque nessa mesma data ano passado lançava ‘Doce 22’, que a coisa mais importante da minha vida, mas estava um caco, foi o aniversário que passei horas lá no canto, chorando e é muito louco pensar que esse ano eu estou chorando como uma boa canceriana, mas de alegria. 24 anos chega com uma faixa divertida, com minhas cachorrinhas, bem comemorativa, cômica, feliz e leve da mesma forma que estou me sentindo”, avalia Luísa sobre carreira.

Engana-se quem não vê feat na canção, aliás Luísa traz suas pets no videoclipe: Gisele Pinschers, Britney Spinschers Sonza, Duda Beainscher Sonza e Rita Lee Sonza. Além disso, Luísa Sonza traz a participação de Tracie, da dupla Tasha & Tracie. O vídeo conta com direção de Fernando Nogari, e com produção musical da dupla Tropkillaz.

A principal ideia do clipe “CACHORRINHAS” é que, na noite de um eclipse lunar, as cadelinhas da Luísa ganham vida e saem para uma noitada pela cidade com ela. Elas viram uma “girl gang” e assumem atitudes clássicas de uma matilha: viram latas de lixo, invadem uma galeria fechada, roubam uma loja para ostentar os seus looks, vão a uma lanchonete e fazem uma festa em um estacionamento. Tudo durante uma noite. Ao nascer do sol, as cachorras se transformam em pinschers novamente e voltam para casa. 

“A película traz uma emoção, é a luz reagindo ao filme. E eu queria que o filme tivesse essa vida”, afirma o diretor Fernando

Outra parte importante da estética do clipe de CACHORRINHAS é a sua coreografia. Durante toda a era do DOCE 22, Luísa Sonza e seu coreógrafo Flávio Verne criaram um estilo artístico próprio para todos os singles, desenvolvendo uma linguagem de danças que se tornaram uma marca da cantora.”Quisemos dar uma passo para fechar, um passo além e isso podem conferir no vídeo. Porque não tem joelho que aguente, e é uma coreografia que encerra com ‘Cachorrinhas’ e a próxima era vem outras coreografias icônicas.

“Eu e a Luísa criamos uma linguagem de coreografias, com a qual o nosso objetivo era criar uma identidade artística, uma marca para ela. Isso foi pensado desde o ínicio, e essa história vem desde os primeiros singles do álbum, onde praticamente todas as coreografias seguem uma mesma estética e isso foi proposital. Então nós sentimos que para a “CACHORRINHAS” a gente deveria continuar seguindo essa linguagem, de forma que ela evoluísse, tanto tecnicamente como no nível de dificuldade, para que na próxima era da Luísa nós possamos criar uma nova história” acrescentou coreógrafo Flávio Verne.