Brasil

Atriz Jacqueline Sato traz visibilidade para a campanha contra o preconceito asiático, no Brasil

Jacqueline. Foto: Divulgação.

Nos últimos dias a campanha “Stop Asian Hate” tem ganhado força em todo o mundo para denunciar os ataques que a comunidade asiática-americana tem recebido desde o início da pandemia.
A atriz e apresentadora Jacqueline Sato, que é descendente de japoneses, tem divulgado vários stories muito necessários sobre o assunto.

De acordo com o canadense Huffington Post, pesquisas estimam que crimes de racismo contra pessoas amarelas aumentaram 717% na cidade de Vancouver, mais de 800 agressões foram registradas, já de acordo com o americano TIME, o aumento da violência contra asiáticos e descendentes passou de 1900% apenas em Nova York, outras pesquisas denunciam que 1/3 dessa população residente nos Estados Unidos já relatou ter sido vítimas no mínimo de brincadeiras sobre a pandemia. Relatório divulgado pela Stop AAPI Hate, uma associação sem fins lucrativos, estima 3.800 incidentes de ódio relatados nos Estados Unidos apenas em 2020.

Intimidar o movimento racista anti-asiático que vem crescendo em todo mundo é urgência, vale lembrar que boa parte da população brasileira é composta por asiáticos e seus descendentes, exemplo disso é uma matéria do Ministério do Turismo, de 2017, que informa que o número estimado de pessoas com ascendência japonesa é de 1,5 milhão. Já o Consulado Geral do Japão, em São Paulo, contabilizou que, só na cidade, vivem cerca de 400 mil japoneses e nipo-brasileiros. Em alguns bairros, como Liberdade (SP), eles são mais de 15% da população local.

Atriz, apresentadora e ativista ambiental, Jacqueline Sato se destacou em diversos trabalhos na televisão, cinema e teatro. Entre os mais recentes estão as novelas “Sol Nascente” e “Orgulho e Paixão”, ambas da Globo, e a série “(Des)Encontros”, do Canal Sony. Em breve, ela estará também em “Os Ausentes”, da TNT. Como apresentadora, comanda os programas “Encantadores de Pets” e a série “Bruce Lee: A Lenda”, da Band. Não bastasse todo o resto, ela é também CEO da associação de proteção animal “House of Cats”, instituição que recolhe gatos da rua e é responsável por todos os cuidados até que os felinos encontrem um novo lar.

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