Quem nunca se perguntou o que Atitude 67, toca? É pagode? É pop rock? É reggae? É rap? E para reafirmar de vez o som e suas raízes, aproveitaram essa brincadeira e a dúvida e intitularam o mais novo projeto, “Sempre Foi Pagode”, gravado no Rio de Janeiro. Mas, se você ainda está se perguntando, ‘ah, que tipo de pagode que eles fazem’, simplesmente é o pagode do jeito do Atitude 67, que conquistou e ainda vem arrastando milhões de fãs em todo o Brasil.
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Na noite de ontem (30), Atitude 67 preparou uma festa de lançamento. O PopNow marcou presença nesse evento e ainda conversou com os integrantes que falaram um pouco do novo DVD “Sempre foi Pagode”.
“A gente mistura um monte de coisa, né? A gente tem os instrumentos orgânicos de samba, o cavaquinho, o pandeiro, o reco e tantan. E a gente coloca muita coisa eletrônica, umas batidas de reggae. A gente sabe que é misturado. Mas, para nós sempre foi pagode“, destaca Pedrinho.
Com um repertório de 22 faixas, o trabalho traz 11 regravações de sucesso de diversos estilos e que fazem parte de sua essência e outra 11 autorais e inéditas. As faixas incorporam uma sonoridade mais popular, mas sem perder o DNA do A67.
“Esse foi o grande diferencial, até hoje 95% de tudo que a gente gravou é autoral, autoral, né? E a gente tem uma vivência juntos como banda de vinte anos, desde o colégio assim, na época que era hobby e tal. E a gente aproveitou pra pegar as músicas que sempre gostamos de tocar. E pegar pagode, que são clássicos, que são legais ou músicas que às vezes a gente tocava em formato de pagode e que não eram e pegar mais onze nossas inéditas que a gente acha que coube bem nessa estética mais pagode mesmo assim, pagode mais puro, né? Então foi uma alegria escolher esse repertório, porque foi um resgate. Todas as músicas que regravamos têm uma carga emocional, porque elas já fizeram parte da nossa vida em algum momento“. completa Pedrinho.
E para agregar mais nesse projeto, A67 contou com participações especiais de Mumuzinho, Menos é Mais, Matheus Fernandes e Ferrugem. “É uma energia, pô, é surreal, assim, a gente poder fazer junto com participações gigantes e pode ver que eles abraçaram nosso projeto assim, com carinho e amor, né? Como se fosse eles. É, e é louco isso, isso que é muito gratificante”, conta Karan.
“Sempre Foi Pagode” se torna a nova label do grupo, destacando de início de ser não apenas uma turnê e sim, uma grande festa, que promete rodar todas as capitais. A estreia desse show, acontece neste sábado (2), no Clube Esperia, Zona Norte, São Paulo. “O novo trabalho foi pensado pra ser a nossa principal label, nos próximos anos, aí a gente quer rodar com esse show no Brasil inteiro, se Deus quiser vamos seguir muito mais. E realmente é isso, um encontro de amigos com várias participações especiais, com horas de show e cara com muita energia, com muita troca pra galera, que é isso que a gente mais ama fazer, levar a galera pro show e fazer com que as pessoas voltem muito melhor do que elas entraram. Pode ter certeza de que o Brasil inteiro vai ver essa energia no palco”, prometeu GP.
“Sempre Foi Pagode” tem direção geral de Diogo Duílio, direção de foto e vídeo de Phill Mendonça, produção musical de Bruno Cardoso e Lelê. O cenário e a arte são assinados por Cenolab.
Confira a entrevista na íntegra:
PopNow: O estilo musical de atitude 67 sempre foi perguntado. É pagode? é pop rock? é reggae, é rap. e o nome do novo projeto vem para reafirmar que “Sempre foi Pagode”. Qual é pagode do atitude 67?
Atitude 67 (Pedrinho): Cara, eu acho que essa pergunta mesmo, foi o que motivou a gente pensar nesse nome pro disco, né? Porque pelo menos desde que a gente sabe, sempre foi pagode, do nosso jeito de fazer que realmente sabemos que é diferente. Isso causou um questionamento na galera nos primeiros discos, é pagode, não é pagode e a gente é aproveitou pra pegar essa brincadeira aí, essa dúvida da galera para trazer para o nome do disco. E poder dizer assim, que sempre foi pagode do nosso jeitinho. A gente mistura um monte de coisa, né? Tem os instrumentos orgânicos de samba, o cavaquinho, o pandeiro, o reco e tantan. E a gente coloca muita coisa eletrônica, umas batidas de reggae. A gente sabe que é misturado. Mas, para nós sempre foi pagode.
PopNow: Vocês trazem um repertório de 22 faixas no total, que traz uma sonoridade mais popular, mas não deixou o DNA do A67 para trás. E traz regravações dos mais diferentes estilos. Como vocês chegaram nesse repertório final?
Atitude 67 (Pedrinho): A gente dividiu entre onze autorais inéditas e onze regravações, que achamos que esse é o foi o grande diferencial, porque até hoje noventa e 95% de tudo que a gente gravou é autoral, autoral, né? E a gente tem uma vivência juntos como banda de vinte anos, desde o colégio assim, na época que era hobby e tal. E a gente aproveitou pra pegar as músicas, que sempre gostamos de tocar desde na festinha na casa do amigo, no botequim e achamos legal fazer isso. Como a gente regrava muito pouca coisa, a gente falou, velho, vamos dividir. E pegar pagode, que são clássicos, que são legais ou músicas que às vezes a gente tocava em formato de pagode e não eram e unir com mais onze nossas inéditas que coube bem nessa estética mais pagode, um pagode mais puro, né? Então foi uma alegria escolher esse repertório, porque foi um resgate. Todas as músicas que regravamos têm uma carga emocional, porque elas já fizeram parte da nossa vida em algum momento.
Atitude 67 (Karan): E aí foi aí que o ‘Sempre Foi Pagode’ veio do mix de tudo que a gente gravou e tem desde a música das antigas que escutava juntos com nossos pais, que é o Zeca, Raça Negra, até o Cone Crew, que é da nossa época. É a mistureira, o som escolheu, que é o que criou isso aqui, que criou atitude, é o que a gente escutava e é daí que vem o nosso pagode diferente. Cada uma escuta um pouco de cada coisa. Então, aí dá um mix de estilos e mix de gêneros, que dá o tempo para o pagode da atitude.
PopNow: Nas canções autorais, vocês sempre buscam contar a história de um dos integrantes. Quais histórias vamos ter nessas inéditas?
Atitude 67 (Regê): Tem várias coisas, mas é tanta história que se não é nossa é de alguém que a gente sabe ou de algum amigo, então é quase uma crônica mesmo. Então tem bastante história, mas são histórias, são histórias. Continua sendo história.
PopNow: Mumuzinho, Menos é Mais, Matheus Fernandes e Ferrugem dividiram o palco com vocês. Como surgiram essas parcerias, como foi trabalhar com cada um e qual toque cada um trouxe para as faixas escolhidas?
Atitude 67(Pedrinho): Pessoas que são artistas e admiramos muito, é assim! o Menos é Mais que é um pouco mais recente, né? Que quando começamos a escutar, já nota como esses malucos cantam bem, tocam bem, representam bem a parada, fizeram resgate de um pagode que fazia tempo que não se tocava assim. Aqui temos em comum, que o Ferrugem tem uma das vozes mais bonitas do Brasil, não só no gênero do samba e do pagode também, né? Mumuzinho que é um cara que desde o começo da nossa carreira sempre recebeu e exaltou e defendeu que a gente é pagode. E ele é um cara assim, um showman, carismático e incrível. Mateus, outro fenômeno, né velho? Que estourou aí e que a gente gosta muito, né? Um cara que representa o Nordeste, né? Um pouco mais a onda do piseiro também, mas que tem a ver, com essa onda do samba. Foi uma reunião de fã.
Atitude 67 (Eric): É um cara que tivemos a oportunidade de trombar na estrada aí, né? Dos shows que a gente fez por aí e virou um grande amigo nosso. A gente, já vinha trocando essa ideia, né? Também de gravar algum som junto, e quando pintou o DVD, a gente não teve dúvida e ele abraçou a ideia.
Atitude 67 (Karan): E a parada do amor que eles fizeram, né? Que na hora que a galera foi assistir os vídeos, você vê que eles tão ali porque eles querem tá ali mesmo, uma parada que é gratificante pra gente. Foi uma reunião de fã como fã, como o Pedrinho falou. fazer parte junto do projeto junto com eles, né? Eles estarem ali com a gente. Na mesma energia, né? Os moleques do Menos é Mais, que é uma galera igual a gente, né? Aquela vibração. Entra aquela galera, e já fica na nossa galera junto no palco, é uma energia, surreal. A gente poder fazer junto com participações gigantes e pode ver que eles abraçaram nosso projeto assim, com carinho e amor, né? Como se fosse deles. É louco isso, e isso que é muito gratificante
PopNow: Sempre foi pagode é a nova label do 67. E ouvi que vai ser um show diferenciado e diferente da turnê de estrada. O que vocês já podem contar dessa estreia que acontece neste sábado em SP?.
Atitude 67 (GP): O ‘Sempre Foi Pagode’ realmente foi pensado pra ser a nossa principal label, nos próximos anos, aí a gente quer rodar com esse show no Brasil inteiro se Deus quiser vamos seguir. E realmente é isso é um encontro de amigos com várias participações especiais, com horas de show e cara com muita energia, com muita troca pra galera, que é isso que a gente mais ama fazer, levar a galera pro show e fazer com que as pessoas voltem muito melhor do que elas entraram. Pode ter certeza de que o Brasil inteiro vai ver essa energia no palco.
Atitude67 (Leandro): E a gente tem surpresas também, né? Tem alguns diferenciais nesse modelo que a gente traz né? Essa experiência que a gente quer passar na verdade. Então tem coisa que eu não posso contar. Tava quase falando que não ia falar, e não posso falar. Vai começar na tarde de sábado e vai até oito e meia da manhã. Demos spoiler. É essa a ideia né?
Atitude 67(Pedrinho): A gente quer mostrar no evento assim, uma outra verdade do atitude, uma nova possibilidade, uma proposta diferente, com outro repertório. Um show mais longo. É uma festa linda que pensamos com muito carinho durante muito tempo. O lançamento desse álbum não só é um sonho pelo próprio álbum, a parte musical, mas ele traz toda essa energia dessa festa e queremos levar pro Brasil todo e proporcionar essa energia diferente do pagode do atitude. E sempre foi pagode.
PopNow: Para encerrar, cada vez mais vocês vêm conquistando um espaço maior. Como vocês avaliam todos esses anos de grupo. O que a partir de hoje para frente vocês ainda querem fazer?
Atitude 67 (Regê): Tem muito pela frente. E você me falou do tempo e já veio tanta coisa na cabeça. Vem de muito tempo isso, apesar do começo ter sido hobby, quando se profissionalizamos a gente vem vivenciando tanta coisa, se jogamos para 24 horas com música. Não estamos correndo contra o tempo, e sim correndo de mão dada com ele e vamos ver onde vai nos levar e esse mundo tem muita coisa para dizer.
Ouça “Sempre Foi Pagode”:
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