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The Town: Público se emociona e faz grande festa em show histórico de Bruno Mars

Bruno Mars. Crédito: Daniel Ramos

Se Fred Mercury marcou a estreia do Rock in Rio, em 1985, Bruno Mars não ficou pra trás e assumiu o mesmo posto no The Town, ao transformar o Palco Skyline em uma verdadeira pista de dança e colocar 100 mil pessoas enlouquecidas do início ao fim de sua apresentação. O segundo dia de The Town foi marcado pelo sol, a alegria do público e, claro, a tão aguardada apresentação de Bruno Mars.

O cantor subiu ao Skyline e mostrou que uma noite realmente não seria o suficiente para matar a saudade dos fãs brasileiros. Falando em português com o público e tocando “Evidências”, o multitalento havaiano surpreendeu e prendeu atenção de todos. Ele, que foi um dos nomes mais pedidos do público, tem outra apresentação marcada para o próximo dia 10 de setembro e vai fechar o festival.

Comparado a nomes como Michael Jackson, neste domingo, o artista trouxe uma performance para ser lembrada por gerações, abusando da dança e hits mundialmente conhecidos.

O dia foi marcado ainda pelos ritmos eletrônico e pop, com Luísa Sonza, Alok e Bebe Rexha, também no Skyline; o The One reuniu nomes que convidaram o público para um passeio por suas raízes. Matuê, Ney Matogrosso, Leon Bridges e Seu Jorge se apresentaram no local.

Já no NDO se apresentaram nomes como o alemão Paul Kalkbrenner, a festa Carlos Capslock e o encontro entre Ellen Allien e Badsista. Em um festival com muitas atrações, a Cidade da Música foi destaque aos olhos dos fãs, que avaliaram a experiência no primeiro dia de The Town (o sábado, 2 de setembro), com a nota 8.8 e destacaram com as maiores notas o ingresso digital, a equipe de apoio, limpeza e banheiros.

Presidente do The Town, Roberto Medina assistiu ao espetáculo de Bruno Mars do início ao fim e comemorou: “revivemos a edição de 1985 com mais um dia realmente histórico, agora no The Town. Bruno Mars entrou para a história como Fred Mercury. Uma Cidade inteirinha cantando junta do início ao fim. Daqui a 40 anos o público ainda falará desta noite de 3 de setembro”, completou.

Bruno Mars é aclamado pelos fãs  

Se no primeiro dia de The Town, o público veio por Demi Lovato e Post Malone, o artista mais aguardado por fãs de todo o Brasil tem nome e sobrenome: Bruno Mars. A estudante Eduarda Silvam, anos 24, veio direto de Manaus só para ver o artista americano. “Nunca pensei que ia conseguir ver o Bruno! No dia que o festival fez o anúncio, meu marido sugeriu: ‘e se a gente for?’. Eu fiquei louca! Começamos a nos organizar e abrimos mão de muita coisa para vir. Ouço ele desde os meus nove anos e estou muito emocionada”, contou e completou: “E a empolgação valeu a pena.”

O artista, headliner no Skyline neste domingo, 3, colocou a plateia para dançar e cantar do início ao fim da apresentação que ficará marcada na história. Após uma venda de ingressos avassaladora para os dois dias em que se apresenta no The Town, Bruno reafirmou seu enorme sucesso entre os brasileiros. Durante alguns momentos da grande festa que acontecia em frente ao Skyline, a empolgação era tão grande por parte do público, que a voz dos fãs sobressaía a tão marcante voz do artista. Com uma banda que é puro gingado e talento, o cantor dançava em todos os cantos do palco com “passinhos” que eram vibrados pelas 100 mil pessoas que acompanhavam o espetáculo. Quando assumiu o teclado, Bruno emocionou ao cantar alguns dos seus maiores singles em acústico.

Esbanjando simpatia e em sintonia com a plateia, o cantor conversou com os fãs em português em diversos momentos do show e, inclusive, arriscou até a cantar no idioma. Um dos momentos mais especiais foi quando seu tecladista tocou a música “Evidências” enquanto a plateia o acompanhava sem perder o fôlego. Nos intervalos das músicas, os fãs carinhosamente aclamavam por “Bruninho”, como o chamavam. No setlist, grandes hits de sua carreira como “Billionaire”, “24K Magic”, “Treasure”, “That’s What I Like”, “Locked Out Of Heaven”, “Uptown Funk”, entre diversos outros, fizeram da performance ainda mais emblemática nesta primeira edição do The Town.

Era nítido o impacto do show nos fãs que acompanhavam cada movimento em cima do Skyline: “não tem como dormir depois desse show. Foi o melhor da minha vida, não tinha o visto de tão perto. Sou muito fã. Ele cantou todas as minhas músicas preferidas”, contou Andréia, de 43 anos.

A professora Alessandra Mussi, 51 anos, até gosta de Bruno Mars, mas veio ao festival para viver a experiência com a filha, que é superfã do astro mostrando que o The Town é realmente um programa para toda família. “Viemos de Franca, interior de São Paulo. Eu estou muito emocionada, pois é uma experiência única e vai ser nosso primeiro show do Bruno Mars”, conta. Dolores Inácio, aposentada de 60 anos, é apaixonada pelo cantor e pegou grade no show dele de 2017. “Vim com minha filha e meu genro. Chegamos às 6h na fila e já tinham umas 80 pessoas na frente. Mas conseguimos: grade de novo!”, comemora.

Skyline recebe Luisa Sonza, Alok e Bebe Rexha

A primeira artista a subir no Skyline neste domingo foi Luísa Sonza. Ela, que esteve no The Town sábado para uma participação especial com Demi Lovato, desta vez mostrou que o pop brasileiro tem suas divas. Com um show preparado especialmente para o festival, a Cidade da Música marcou o início da turnê Escândalo Íntimo, o mais novo disco da artista, e teve início com “Carnificina”. O setlist foi todo acompanhado pelo público e contou com hits como “Mulher do Ano”. A artista investiu no figurino e surgiu toda de vermelho para “Principalmente Me Sinto Arrasada”. Quando tocou a dobradinha “Penhasco” e “Penhasco2”, Luísa se mostrou nitidamente emocionada, como toda a multidão do palco Skyline, que cantou junto cada palavra. Outro ponto alto foi quando ela tocou “Chico”, feita para o namorado Chico Moedas.

Sonza aproveitou o espaço no The Town para, além de hits consagrados da carreira, homenagear duas grandes cantoras que já não estão mais entre nós: Marília Mendonça e Rita Lee. Primeiro, com “Melhor Sozinha”, canção feita por Luísa junto da eterna rainha da “sofrência”. Para fechar a performance inesquecível, tocou “Lança Menina”, canção que remete ao clássico “Lança Perfume” de Rita Lee e que Sonza compôs em homenagem à lendária artista, de quem nunca escondeu ser fã. No final, ela subiu nos ombros do segurança e foi para a galera, que ficou enlouquecida.

Acostumado a se apresentar para grandes públicos, Alok estava em casa com o mar de gente que acompanhou seu show de música, luzes, drones e fogos promovendo uma verdadeira balada a céu aberto. E como o The Town não cansa de proporcionar grandes encontros, desta vez, Zeeba, cantor americano e filho de brasileiros, subiu ao palco (de chapéu, é claro!) para uma performance ao vivo de “Hear Me Now”, hit de 2017 que lançou a carreira internacional dos dois artistas. E eles não pararam por aí: teve feat novo! Em primeira mão, a dupla deu um gostinho do que será “Nossos Dias”, música prevista para ser lançada em novembro. Ao som de “Don’t Say Goodbye”, drones tomaram os céus e impressionaram o púbico ali presente com formas e cores diferentes.

Com uma mistura de fofura e sensualidade, Bebe Rexha entregou tudo no penúltimo show do palco Skyline deste domingo. Teve de tudo: muita dança e rebolado, com direito a fãs convidados a subir no palco para dançar junto da cantora americana. Um dos fãs, inclusive, já havia dançado com Bebe Rexha no Rock in Rio 2019. O show contou com mais uma participação especial de Luísa Sonza, que tomou conta do The Town em três ocasiões. Luísa e Bebe cantaram “I Got You” e animaram milhares de pessoas ali presentes. No final, ainda teve selinho entre as cantoras: “Luísa tem um gosto muito bom, por sinal”, brincou Bebe, que ainda cravou que nunca viu fãs tão apaixonados quanto no Brasil.

Palco The One promove um resgate às raízes  

Matuê abriu o dia de shows no palco The One com uma narração da própria avó, falando sobre valorização da música nacional: “Damos o melhor do que temos para cativar quem vem de fora, mas até hoje, a gente continua a só valorizar o que vem de fora. A castanha de caju só ganhou status quando saiu do nosso quintal e voltou do Sul. Da mesma forma, só prestigiamos os artistas do Nordeste quando eles vão ao Sul e recebem uma consagração dos de lá. Ser hospitaleiro com os que vêm de fora é uma das nossas melhores características, mas valorizar aqueles que são da nossa terra é ainda melhor. E a nossa terra é o Nordeste”, ecoou o discurso, gerado por inteligência artificial.

O rapper, que encanta cada vez mais fãs e ganha mais reconhecimento na indústria, começou a apresentação com “É Sal” e emendou os maiores sucessos da carreira, como “Anos Luz” e “Máquina do Tempo”. Aliás, o show todo de Matuê foi uma homenagem à avó e ao Nordeste: “Foi ela que me educou, me ensinou a música, as artes e trouxe todo esse amor que eu tenho hoje em dia”, diz.

“Eu busco dar visibilidade a um grupo de pessoas que nunca teve uma representatividade forte, na maneira de falar, escrever, na lírica. Então, é uma parada que eu faço com muito prazer, pelo carinho que tenho por onde eu vim. E a minha avó foi a pessoa que sempre tentou me passar isso, a importância de entender a sua origem e o compromisso com o seu lugar. Ela é a minha maior referência artística”, afirma Matuê.

“É muito importante pra mim ter o Teto e o Wiu neste festival também. A gente, aqui na 30, trabalha muito para que o rap nordestino seja reconhecido no mundo todo, e eu vejo o The Town como uma enorme vitrine. Estamos aqui pra mostrar o que a 30PRAUM é capaz de fazer em shows. A gente sempre desenvolveu grandes espetáculos ao vivo, em conceito e cenografia. Nós alinhamos tudo de uma forma superinteressante, estamos totalmente imersos, e hoje eu tô muito realizado junto dos meninos com três shows inesquecíveis no The Town, com certeza.”, finaliza o cearense.

Ney Matogrosso, que havia subido ao palco no sábado (2) para apresentação especial, teve todo o tempo e espaço para ele no The One neste domingo (2). O lendário cantor mato-grossense-do-sul de 82 anos fez um setlist que passou por décadas da brilhante carreira e de amigos como Chico Buarque, Fagner, Raul Seixas e Rita Lee: foram duas canções da cantora que nos deixou recentemente, “Jardins da Babilônia” e “Corista de Rock”.

Em show mais intimista no palco The One, Leon Bridges trouxe toda a classe do soul music e R&B, mostrando a pluralidade de gêneros do festival, em uma das apresentações mais bonitas da noite. Afortunados foram aqueles que prestigiaram o vencedor do Grammy.

Factory recebe Lia Clark  

Lia Clark foi a primeira artista a se apresentar no palco Factory deste domingo (3), que começou quente no Autódromo de Interlagos. “É uma loucura. A gente entende a magnitude do festival e a oportunidade na nossa carreira. Digo ‘nossa’, porque sempre sou eu e minha equipe. Estamos nos preparando desde o momento em que o show foi confirmado. Queríamos algo muito especial, diferente de tudo”, revelou Lia Clark. “Incluímos banda, aumentamos o balé, fizemos versões do zero e novas coreografias. Tem sido um mix de sensações: estamos estreando um novo show em um lugar gigante. É gostoso, mas dá uma ansiedade”, conclui. A apresentação da cantora animou o grande número de pessoas que posicionaram próximas ao palco, inspirado na arquitetura de antigas fábricas da capital.

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Jucilene, pernambucana, nascida em Recife. Formada em Produção Publicitária. Apaixonada por musica, filmes, séries e redes sociais.

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