Coletivo de Música Negra divulga carta sobre o Grammy

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A divergência sobre as indicações ao prêmio Grammy de 2021 continua, mas o Coletivo de Música Negra da The Recording Academy emitiu uma declaração ao Conselho de Liderança Coletiva de Música Negra.

Muitos reclamaram que há uma falta de representação feminina e negra nos indicados deste ano, levando alguns, como Drake, a falar abertamente sobre a divisão entre o Grammy e a cultura:

“Eu acho que deveríamos parar de nos chocar todo ano pela desconexão entre as músicas que impactaram e esses prêmios, e apenas aceitar que, o que uma vez foi a maior forma de reconhecimento, talvez não tenha mais importância para os artistas de agora e os que virão depois. É como seu parente que você espera que mude, mas eles não conseguem mudar os hábitos”, escreveu Drake em seus stories no Instagram.

Nicki Minaj falou recentemente sobre sua rejeição em 2012, quando ela não ganhou com vários singles ainda nas paradas. The Weeknd teve um dos álbuns mais celebrados do ano com After Hours, mas ele não recebeu nenhuma indicação.

Na carta, o coletivo parabenizara os indicados pelo ano de 2021.

“Especialmente os indicados negros que representam uma das listas de indicações de artistas negros mais inclusivas em anos”, diz a carta. “É um ano histórico, pois 10 mulheres negras são indicadas nas quatro categorias principais e mais de 20 negras indicadas estão representadas no General Fields. Além disso, pela primeira vez, todas as 6 indicadas para Melhor Álbum de Rap são artistas negros independentes. Isto é progresso”.

Além disso, reconheceram que “cada ciclo de premiação” pode trazer decepções, mas a The Recording Academy está procurando se tornar mais inclusiva, pois ainda há trabalho a ser feito”.

Leia a declaração na íntegra: