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La Casa de Papel. Foto: Divulgação/Netflix.

Opinião

La Casa de Papel: o que temos a aprender com a série

La Casa de Papel. Foto: Divulgação/Netflix.

Por Carlos Titton*

Vou propor um teste: peça para qualquer pessoa que está assistindo a série La Casa de Papel, no Netflix, que faça um pequeno resumo da trama. Aposto que a resposta vai sempre girar em torno do professor que comanda um grupo de sequestradores de dentro da Casa da Moeda da Espanha. Provável que mencionem que a capacidade de liderar e a habilidade de negociar são os grandes elementos de sucesso.

Leia também: Fox lança “Rio Heroes”, série com Priscila Fantin, Duda Nagle e Bruno Bellarmino

La Casa de Papel. Foto: Divulgação/Netflix.

La Casa de Papel. Foto: Divulgação/Netflix.

Agora eu pergunto: já parou para pensar que o sucesso da empreitada vai muito além disso? Por trás do óbvio, há algo essencial que é decisivo para o bom desenrolar da trama. O planejamento estratégico e o foco no resultado. Nesse quesito, a vida imita a arte.

Tanto na série quanto em qualquer empresa, o líder tem um objetivo claro que deseja atingir. O planejamento estratégico nada mais é do que entender muito bem onde estamos e o caminho para chegar até lá. Pensar minuciosamente em cada etapa a ser seguida, prever o máximo de eventualidades possível, ser capaz de mudar de direção em situações emergenciais de uma maneira organizada e coerente com o plano original, são alguns dos pontos que o protagonista da série e os bons estrategistas empresariais seguem com maestria.

Em La Casa de Papel, sempre que o planejamento é seguido à risca, e sempre que o time está concentrado no resultado, as coisas dão certo. Bastou entrar em cena a falta de foco, a vaidade, a falta de comunicação, a competição, enfim, elementos típicos de nós seres humanos errantes, que todo o projeto fica capenga. Veja que até a boa vontade em alguns momentos, se não estão alinhadas com o plano estratégico, podem tirar o time do foco e fazer com que os resultados e objetivos corram riscos.

E essa é a parte não óbvia da trama.

Agora proponho um novo teste: peça para qualquer pessoa em sua empresa descrever o que o time está fazendo para atingir os resultados esperados. Há alinhamento estratégico? Há foco e concentração absoluta no resultado?

Estou certo que você vai ouvir coisas do tipo: há vaidades corporativas, ofuscamento pelo poder, falta de trabalho em time, foco difuso do objetivo principal e aquelas coisinhas que deixam o resultado de lado em favor de um sucesso temporário. Se você quer fazer parte de um time vencedor, estratégico e focado em resultado, observe a série com outros olhos e rapidamente sua conclusão a respeito da trama vai trazer diversos insights para sua carreira profissional.

Que bom que é só uma série. Afinal, sequestradores não são bem-vindos no mundo corporativo; estrategistas focados, sim.

* Carlos Titton é professor nos cursos de MBA e Pós-Graduação da FAAP, Saint Paul e FIA/SP. Em sua trajetória profissional foi executivo de empresas como Mercedes-Benz, DuPont, Rhodia, entre outras, e teve atuação internacional em países como EUA, Canadá, Alemanha, Suíça, Áustria, África do Sul e países da América Latina.

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