O Brasil ganhou mais um festival no último fim de semana. O MITA (“Music Is the Answer”, Música é a resposta em tradução livre) agitou a Spark Arena em São Paulo e trouxe grandes nomes da música nacional e internacional.
O festival foi super organizado, com poucas filas e limpeza impecável em todas as áreas, incluindo os banheiros. Outro destaque é a acessibilidade, algo inédito no Brasil e o segundo festival a ter um consultor especialista no assunto ( o primeiro foi o Coachella nos EUA). 
Havia mesas rebaixadas para cadeirantes e menu em braille para facilitar a leitura de pessoas com deficiência visual. Para cadeirantes, era possível andar com uma bicicleta elétrica, o que facilitou a autonomia para circular no espaço.
No último sábado (14), os destaques foram Luedji Luna, Marina Sena, Gilberto Gil, Tom Misch e Rüfüs du Sol que animaram cerca de 15 mil pessoas que compareceram no espaço.
Já no último domingo (15), quase 20 mil pessoas curtiram Jean Tassy, Coruja BC1 com Larissa Luz, Letrux, Heavy Baile, Liniker, Marcelo D2 e Two Door Cinema Club.
Gorillaz fechou com chave de ouro o evento com um show contagiante e recheado de clássicos. O vocalista Damon Albarn interagiu muito com a galera e a banda provou que é muito mais que um desenho.
Outro grande show da noite foi do Two Door Cinema Club, que teve que substituir o vocalista Alex Trimble por problemas de saúde. Por sorte, David Clements, amigo da banda, conseguiu manter o mesmo vigor da banda irlandesa.
As atrações nacionais também deram um show, com destaque para Letrux, Liniker e Marcelo D2, que aproveitou para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro.
O festival, produzido em parceria pelas empresas Bonus Track, de Luiz Oscar Niemeyer e Luiz Guilherme Niemeyer, e 30E – Thirty Entertainment, agora desembarca no Jockey Club do Rio de Janeiro no próximo fim de semana, com praticamente a mesma programação, com algumas exceções, como Jão e The Kooks. O balanço final do MITA é positivo e que esta seja a primeira edição de muitas.
