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As Baías para Live Pride. Foto: Divulgação / Crédito: Rodolfo Magalhães

Brasil

As Baías ‘celebrarão a coragem de ser quem você é’ em live pride

As Baías para Live Pride. Foto: Divulgação / Crédito: Rodolfo Magalhães

As Baías é uma banda brasileira formada pelas cantoras e compositoras Assucena e Raquel e pelo cantor, compositor e diretor Rafael Acerbi. A banda começou com influência ao Tropicalismo, mas sempre carregou a ideia de liberdade em suas criações musicais, estreia uma nova era, cheia de novidades, incluindo uma live em celebração ao Mês do Orgulho LGBTQIA+, no próximo dia 27 de junho, com transmissão ao vivo do topo de um prédio no centro de São Paulo.

O evento contará com a participação de MC Rebecca, Linn da Quebrada, Tassia Reis, All Ice e Gloria Groove, além da narrativa de João Luiz do BBB21 e outras surpresas.

Como surgiu a ideia do projeto

Em coletiva, a banda deu alguns detalhes de como está sendo a produção da live, que o projeto já estava idealizado a algum tempo. “Ainda estamos nos acostumando com lives, costumo dizer que é uma eterna passagem de som, pois é difícil a conexão com o público. Mas ela será uma homenagem a figuras que admiramos, como Cazuza e Cássia Eller, e à própria carreira d’As Baías, ainda mais em um mês importante como junho”, explicou Rafael.

As Baías para Live Pride. Foto: Divulgação / Rodolfo Magalhães

A ideia já surgiu para acontecer em março, no mês das mulheres, mas decidimos esperar e dar maturidade na ideia, e foi quando definimos para acontecer logo no Mês do Orgulho por toda a simbologia do evento”, declarou Assucena. “O mote da nossa live será coragem, nome da música que lançamos com MC Rebecca e regravamos com a Tassia Reis, e vocês poderão ver domingo. Vamos celebrar a coragem de ser quem é, de viver em um desgoverno como estamos, com um belo arco-íris no céu”, completou ela.

Em um dado momento, foi questionada a possibilidade de spoilers dos próximos lançamentos. Já que a banda anda lançando bastantes singles. “Acho que não vai ter chance, a gente fez muitos lançamentos ao longo da pandemia. Lançamos o EP, “Respira e Coragem” com participação da Rebecca, “Drama Latino” que faz parte do EP também, single com Ivete, com Péricles. Então a gente vem numa bateria de lançamentos que essa live de uma certa forma condensa”, conta Raquel.

As Baías para Live Pride. Foto: Divulgação / Creditos: Leonardo Franco

“Estamos pensando em fazer uma boa live, a gente ensaiou muito e temos umas surpresinhas. Um terreno onde As Baías nunca ocupou antes e a gente resolveu ocupar. O primeiro projeto é se concentrar nessa live, receber muito bem is nossos convidados, é o principio de condensar todos os nossos projetos anteriores. Então a gente ta pensando muito em levantar esse arco-íris. A gente está subindo para levantar esse arco-íris e mostrar que quando você olhar pra cima vai enxergar coragem, força, brilho e muita cor”, conta Assucena.

Sobre posicionamento

Acredito que tanto os posicionamentos d’As Baías, da Rebecca, Ice e o meu já estão bem evidentes. Acho que nosso tipo de comportamento já é algo que é bem posicionado, então é muito difícil da gente fazer isso. Não posso responder pelos outros artistas, mas por mim é sempre muito presente. Minha própria presença já é por si só algo que é politico pelas própria existência, pela queda de vários esteriótipos, padrão, afim. Mas com certeza, não tem como, a gente tem que sempre se posicionando e é muito importante na verdade. Vemos no nosso país a carência e a necessidade do posicionamento“, responde Tássia Reis.

As Baías para Live Pride. Foto: Divulgação / Rodolfo Magalhães

Esse encontro, essa live, é tudo um posicionamento político. Eu acho que o posicionamento é necessário, mas não deve ser obrigatório, e a cultura do cancelamento não enxerga como o autoritarismo pode ser negativo. Não quero que as pessoas se posicionem de qualquer jeito”, falou Assucena. “Ninguém nasceu descontruído, é preciso alinhar isso no cotidiano, e não cobrar que aconteça de qualquer jeito. Tem que ser natural para fazer efeito e ser de fato uma resistência e uma luta”, completou.

Também foi discutido a importância da mistura de gêneros, da arte como cultura e representatividade, sendo um outro tipo de posicionamento.

As Baías para Live Pride. Foto: Divulgação / Creditos: Leonardo Franco

“Precisamos construir memórias de heróis LGBTQIA+ no Brasil, e estamos muito além nisso, mas a arte é um posicionamento político. Quando a Rebecca vem com o funk, isso é político, pois mostramos muito do Brasil para o Pop mundial, e é algo que é nosso”, contou Assucena. “Quando a Tassia Reis, o All Ice mostram seu flow no rap, isso é político, e cantar com eles, com Gloria Groove, continua sendo uma forma de posicionamento de qualquer forma”, complementou ela.

A live pride acontecerá no dia 27 de junho, no canal da banda, no Youtube. Será uma ótima oportunidade para quem busca musica, arte e posicionamento politico.

Enquanto isso, ouça As Baías:

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Jucilene, pernambucana, nascida em Recife. Formada em Produção Publicitária. Apaixonada por musica, filmes, séries e redes sociais.

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