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#JustinnoBrasil: o triunfante retorno do astro teen à São Paulo

Justin Bieber @ Allianz Parque.

Justin Bieber no Allianz Parque, 1º. Foto: Camila Cara/T4F/Divulgação.

Justin Bieber é realmente diferenciado e atrai multidões por onde passa. No Brasil desde quarta-feira com a “Purpose Tour”, o cantor de 23 anos levou ao êxtase os fãs cariocas com uma apresentação nada menos do que apoteótica no Sambódromo, região central da capital fluminense. Era a vez da turnê passar por São Paulo, cidade com a maior concentração de fãs do canadense no país, o que rendeu à cidade duas apresentações esgotadas, nos dias 1 e 2 de abril. Pôde-se, entretanto, observar alguns espaços vazios entre as pistas Premium e comum na noite de sábado, 1º.

A “Purpose Tour” mostra um Justin mais maduro e profissional, ainda que para muitos ele não seja o melhor artista no quesito “interação com o público”. Deixo a análise para o subjetivo de cada um. Fato é que quatro anos desde sua última passagem pelo país, vemos um Justin com uma postura mais firme. Diferente do que acontecera em 2013, quando iniciou o show com 1h15 de atraso e – irritado por terem arremessado uma garrafa no palco – saiu de cena sem cantar “Baby”, desta vez tudo saiu conforme o programado e a evolução comportamental e artística é notória se fizermos um ‘throwback’ da carreira do jovem astro teen.

Bastante pontual, o músico subiu ao palco trajando uma jaqueta cinza em homenagem à “Purpose Tour” – e dentro de uma caixa de vidro ao som de “Mark My Words”. As ‘beliebers’, como se intitula o fandom de Justin, foram à loucura e não pararam de gritar pela aparição do cantor, que se ateve minuciosamente à coreografia neste primeiro momento. No total – segundo a organização -, eram cerca de 44 mil vozes dentro do estádio – entre famosos e anônimos – cantando ao lado do canadense grandes sucessos como “Where Are Ü Now”, “Boyfriend”, “Company”, “As Long As You Love Me”, “Let Me Love You”, “What Do You Mean?”, “Baby” e “Sorry”. É até difícil enumerar a setlist de Justin a tomar como ponto de partida apenas os hits, afinal a trajetória do artista na música é marcada por sucesso atrás de sucesso, ou como diriam as fãs: “tiro atrás de tiro”.

Justin Bieber no Allianz Parque, 1º. Foto: Camila Cara/T4F/Divulgação.

Rudy Mancuso é o mestre de cerimônias:

O norte-americano mais brasileiro que a gente conhece foi o responsável por conduzir o público durante uma hora antes da apresentação do parceiro Justin Bieber. Bastante simpático, o DJ e youtuber Rudy Mancuso – que nasceu em Nova Jersey, mas é filho de uma brasileira – falou em português com a plateia durante todos os momentos, chegando a declarar amor pelo país de origem de sua mãe. “Meu coração é brasileiro”, disse, conquistando a todos.

Superprodução conta com pirotecnia e primor pelo visual:

Como é tradição no mainstream do pop, uma superprodução está por trás de apresentações de tais estrelas da música. Com Justin não foi diferente. No palco, uma estrutura de grandes proporções e de detalhamento impecável. Tudo estava milimetricamente no seu devido lugar. Fogos de artifício, luzes, telão interativo, plataformas suspensas, uma extensão do palco que leva até o meio do público – que chamamos de ‘avancé’, uma caixa de vidro e efeitos de iluminação com led e jatos de fumaça abrilhantaram o espetáculo e encheram os olhos até daqueles que não estavam ali diretamente por causa de Bieber: os pais.

Via twitter, um fã fez inclusive uma brincadeira com a quantidade de fogos de artifício durante o show do canadense:

Set acústico, declarações de amor e lágrimas:

Ainda no começo da apresentação, Bieber trouxe o público para um momento mais intimista do show, apenas voz, um banquinho e seu violão. Ele até tentou pedir silêncio ao posicionar os dedos frente à boca, mas a histeria e agitação no Allianz Parque eram impossíveis de controlar. Mesmo tendo o pedido não atendido, o cantor demonstrou carinho com as ‘beliebers’ no primeiro contato que fez com o público. “Primeiramente, muito obrigado por terem vindo. Que noite e que plateia lindas! Agora, vamos deixar as coisas mais calmas um pouco”, disse – para delírio geral – e emendou uma sequência que incluiu “Cold Water”, “Love Yourself”, um cover de “Fast Car” (que não aconteceu no Rio) e “Been You”. 

“Brasil, eu amo muito vocês”, declarou-se entre uma música e outra. Nas arquibancadas e pistas, um coro de vozes e palmas impressivo (!) em todas as canções, um mar de celulares acesos e lágrimas – muitas lágrimas! – por qualquer direção para onde se olhasse. Entre um misto de choro e sorrisos, os apaixonados e dedicados seguidores de Justin retribuíram o amor: o coro “Justin, eu te amo! Justin, eu te amo” ecoou por alguns longos segundos no estádio. “Hoje é um dia incrível!”, “Vocês são especiais!” e “Melhor noite da minha vida!” também foram algumas das declarações do cantor para os fãs, o que transformou a atmosfera em pura histeria.

Em “Children” e “Life is Worth Living”, mais emoção e milhares de celulares ligados. Na primeira, algumas crianças que inscreveram seus vídeos antecipadamente se juntaram ao canadense para performance da música ao vivo. Ele perguntou o nome de cada uma e as abraçou, o que já estava programado no script. O inusitado aconteceu quando Justin teve dificuldade de pronunciar o nome ‘Maria Eduarda’. As beliebers não contiveram a “crise de fofura” logo após a pronúncia cheia de sotaque do rapaz. Dá uma olhada logo abaixo:

Pegadinha de 1º de abril:

Entre “Been You” e “Company”, Justin deixou o palco sem se despedir, gerando aflição na multidão, que se entreolhava sem entender o que estava acontecendo. Durante a interrupção, Rudy voltou ao palco e explicou o motivo da saída repentina do cantor: “O Justin não vai conseguir terminar o show hoje”, disse, e algumas reações desesperadas sucederam a fala.

Mas o que poderia ser um (novo) caos na vida de qualquer fã – especialmente por isso já ter ocorrido uma vez – não se passava de uma pegadinha de primeiro de abril, mundialmente reconhecido como o “Dia da Mentira”, ou “April Fools’ nos Estados Unidos. Poucos segundos de tensão tomaram conta da arena, que respirou aliviada quando Bieber retornou ao palco sorrindo e confirmando a brincadeira.

Versatilidade, performance e camisa do Palmeiras:

Justin é um artista completo, como uma de suas fãs o descreveu no pré-show do Rio. Isso fica mais evidente ainda quando ele toma as rédeas da bateria e faz um solo de respeito já na metade do show. Versatilidade faz parte do pacote. A turnê Purpose tem de tudo: coreografias acompanhadas de dançarinos profissionais e com reboladas do cantor em “Boyfriend”, vocais apurados e suaves em “Love Yourself”, além de pirotecnia e visual deslumbrantes durante toda a 1h40 de apresentação.

Houve, no entanto, dois momentos em que o uso de playback foi evidente e trazem à tona questionamentos acerca da necessidade ou não do uso de tal recurso. Os agudos de “The Feeling” e as extensões finais de “Sorry” ocorreram sem que o músico ao menos disfarçasse o uso da técnica, que é tão criticada no showbiz.

No fim das contas, apesar de todos os poréns que o crítico mais ávido venha a levantar, Justin já é um stage performer – em desenvolvimento contínuo -, mas que já sabe muito bem o poder que tem nas mãos de guiar o público para os caminhos que o interessar durante a apresentação. E o álbum “Purpose” só veio (re)afirmar essa maturidade musical e artística do – ainda jovem – ídolo teen.

O Brasil é um dos meus países favoritos. Essa noite foi uma das melhores da minha vida. Obrigado por me receber, Brasil! – Justin Bieber

Para finalizar com a histeria dos brasileiros, Justin vestiu uma camisa da Sociedade Esportiva Palmeiras, clube que representa o estádio no qual aconteceu o show. A repercussão na internet foi estrondosa e algumas pessoas inclusive celebraram o ato mesmo não se tratando de seu time de coração, pois – segundo elas – essa havia sido a “primeira vez que o Justin veste uma camisa de um time de futebol”.

Justin Bieber com a camisa do Palmeiras no Allianz Parque, 1º. Foto: Reprodução/Twitter.

 Veja a galeria de fotos do show de Justin Bieber no Allianz Parque, em SP:

Setlist:  

  1. Mark My Words
  2. Where Are Ü Now
  3. Get Used to It
  4. I’ll Show You
  5. The Feeling
  6. Boyfriend
  7. Cold Water (Acoustic)
  8. Love Yourself (Acoustic)
  9. Fast Car (Acoustic)
  10. Been You (Acoustic)
  11. Company
  12. No Sense
  13. Hold Tight
  14. No Pressure
  15. As Long As You Love Me
  16. Children
  17. Let Me Love You
  18. Life Is Worth Living
  19. What Do You Mean?
  20. Baby
  21. Purpose

Bis:

  1. Sorry
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Jornalista, publicitária, pós-graduada em Marketing, apaixonada por música e esportes e com experiência de cerca de dez anos na área do entretenimento. Leonina e workaholic, já atuei na produção e imprensa de eventos como Rock in Rio (2013, 2015, 2017, 2019, 2023), Lollapalooza Brasil, Maximus Festival e Olimpíadas Rio 2016. A música é como uma extensão da minha alma e a diversidade cultural e linguística me fascinam. Livros não podem faltar na minha estante, shows na minha agenda e esportes na minha programação dia-a-dia. Se pudesse me descrever em uma frase na atual fase da vida, esta seria: "Find what you love and let it kill you." BUKOWSKI, Charles.

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