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Brasil

Emicida reúne Pabllo Vittar, Majur e Belchior (!) em ‘AmarElo’

Após exaltar de onde emana o poder verdadeiro no single “Eminência Parda”, Emicida encaixa mais uma peça em seu próximo projeto de estúdio, que ele tem preferido chamar de experimento social em vez de disco – “apesar de ser nobre conduzir uma experiência sonora por, mais ou menos, uma hora, é preciso ter cuidado para cultura da música não ser engolida pela cultura das plataformas”.

Lançada pela Laboratório Fantasma e distribuída pela Sony Music, “AmarElo” é a segunda música apresentada pelo rapper paulista e também a faixa que dá nome ao novo trabalho que está sendo proposto por ele. 

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“No primeiro passo desse processo, a nossa intenção era que as pessoas se sentissem grandes ao olharem no espelho. Agora, a ideia é que elas observem ao redor e se enxerguem maiores do que os seus problemas, independente de quais sejam” – Emicida.

Para isso, o artista convidou as cantoras Pabllo Vittar e Majur para participarem do registro. Elas dão voz ao poema “Permita que Eu Fale”, do próprio Emicida, e a um trecho de “Sujeito de Sorte”, de Belchior.

Emicida, Pabllo Vittar e Majur. Foto: Divulgação/Fernando Schlaepfer
Emicida, Pabllo Vittar e Majur. Foto: Divulgação/Fernando Schlaepfer

“As duas trazem, em suas vivências e em suas obras, histórias bonitas a respeito de acreditar em si e de lutar contra o mundo para ser quem são” – Emicida. 

É emblemático e potente que, em pleno 2019, esses três nomes cantem os versos “ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro” – lembrando que: a cada 23 minutos, um jovem negro morre no país (segundo relatório do Mapa da Violência, de 2014); enquanto, a cada 20 horas, um LGBTQ+ tem morte violenta no Brasil, sendo mais de 72% dos casos assassinatos e 24% de suicídios (este levantamento foi feito pelo GGB – Grupo Gay da Bahia, mais antiga associação de defesa dos direitos da população LGBTQ+ no país). 

“A música é cheia de mensagens importantes, atuais e que retratam a diversidade, a luta e a força que vivemos todos os dias. O valor social que ‘AmarElo’ carrega é enorme e vai promover reflexões que precisam, cada vez mais, ser levantadas” – Pabllo Vittar.

Emicida, Pabllo Vittar e Majur. Foto: Divulgação/Fernando Schlaepfer
Emicida, Pabllo Vittar e Majur. Foto: Divulgação/Fernando Schlaepfer

“Dividir a cena com eles dois é um marco na minha carreira e, principalmente, na música brasileira. É muita representatividade em um momento que precisamos ter voz. ‘AmarElo’ traz na sua poesia o retrato de um Brasil de multiplicidade e que ressignifica a sobrevivência de um povo que me identifico muito. Canta a busca por nosso lugar social” – Majur.

Trata-se da concepção de um hino para todos aqueles que merecem apenas um destino final: o pódio.

Confira “AmarElo”:

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Jornalista, publicitário e diretor de jornalismo do PopNow, trabalha na área há 8 anos. Amante de música Pop e uma boa leitura, já foi a tantos shows que nem consegue lembrar. Já cobriu eventos como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil, conheceu o Papa e busca o sucesso do portal.

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