A cantora irlandesa Sinead O’Connor falou sobre suicídio mais uma vez. Ela postou na última quinta-feira, 3, um vídeo emocionante no Facebook declarando que estava sozinha, era suicida e sofria de doenças mentais.
A cantora que tem 50 anos, revelou que vive sozinha e longe de sua família, devido suas tendências concernentes à morte . Em alguns trechos do vídeo ela diz as seguintes frases:
“De repente, todas as pessoas que deveriam estar amando você ou cuidar de você tratam você como merda”,
“Por que estamos sozinhos? As pessoas que sofrem de doenças mentais são as pessoas mais vulneráveis da Terra”.
“Você precisa cuidar de nós. Não somos como todos “.
“É o estigma que está matando pessoas, não as doenças mentais”.
Sinead ainda exortou as pessoas, à cuidarem de qualquer pessoa que sofresse de doenças mentais.
Vida Artística
A artista teve uma infância conturbada devido aos abusos sexuais que sofrera, já tentou o suicídio e assumiu sua homossexualidade. Esses fatores contribuíram na sua personalidade incomum. Sua voz doce, tons de rebeldia e cabeça raspada, foi e sempre será sua marca registrada.
Ela surgiu no final dos anos 80 com o álbum The lion and the Cobra, ganhando notoriedade principalmente na Europa e nos Estados Unidos.
A fama mundial ocorreu apenas a partir do segundo trabalho, I do not want what I haven´t got, a conhecida música Nothing Compares 2 U, composta originalmente por Prince, rendeu vários prêmios elevando seu trabalho musical á uma posição, onde o álbum se tornou um dos mais vendidos em vários países.
Polêmicas
Um fato ocorrido nos anos 90, a tornou notícia mundial novamente, mas dessa vez não por sua música, Sinead rasgou uma foto do Papa João Paulo II, como forma de protesto acerca dos escândalos envolvendo a igreja Católica referente à abusos sexuais cometidos por membros da igreja.
Sua postura foi criticada por muitas pessoas, e até vaiada foi em alguns shows. Depois do episódio gravou mais alguns projetos, se converteu a religião Trindade Latino, e disse estar se afastando dos palcos em prol de seu espírito e sua família, afirma que deveria cuidar mais deles.
“Muitas pessoas não entenderam o protesto. Eu sabia que minha ação poderia causar problemas, mas eu queria forçar uma conversa onde houve a necessidade de uma […] Tudo o que eu lamentava era que as pessoas supunham que eu não acreditava em Deus. Esse não é o caso. Sou católica de nascimento, e seria a primeira à porta da igreja se o Vaticano oferecesse reconciliação sincera.”
